Você já parou para pensar quem é o principal porta-voz da sua organização, ou quem são os porta-vozes? E, principalmente, se essas pessoas realmente estão preparadas para falar em nome da marca?
O porta-voz é a pessoa encarregada de representar a organização e de transmitir informações ao público em qualquer situação – seja em momentos de glória, ou de crise. E não precisa ser sempre a mesma pessoa, embora em alguns cargos se exerça, por sua natureza, essa função de forma permanente.
Mas o que muitas organizações ainda não compreenderam é como as transformações do mundo corporativo, das comunicações e da própria sociedade nas últimas décadas, também amplificaram a atuação dos porta-vozes e a necessidade de treiná-los.
5 motivos pelos quais sua empresa precisa olhar com atenção para a formação de porta-vozes:
1. Diversidade de porta-vozes
Os CEOs seguem sendo o principal porta-voz de uma marca, mas todos que exercem funções de gestão e liderança, em diferentes níveis organizacionais, precisam estar preparados para falar em nome dela. Especialmente nas organizações com grande abrangência geográfica, em que o relacionamento com diferentes mercados será feito por quem está à frente da marca localmente. É o caso, por exemplo, de empresas e instituições que possuem unidades de negócios em diferentes cidades ou regiões;
2. Liderar é saber comunicar
Uma das principais demandas do mundo corporativo na atualidade é a formação ou o aprimoramento de lideranças. É comum profissionais serem alçados a funções de gestão sem terem habilidades para liderar equipes, sendo a comunicação uma das principais fragilidades. Liderar é, dentre outras coisas, saber comunicar: seja para dentro da empresa, seja para fora com os diferentes públicos de interesse da marca;
3. Comunicação multicanal
A importância da comunicação e do relacionamento entre marcas e consumidores, aliada à digitalização dos negócios, gerou a necessidade dos gestores se adaptarem a diferentes canais e ferramentas. Se antigamente o principal canal de comunicação do porta-voz da marca era a imprensa, hoje sua exposição é amplificada em palestras e outras apresentações públicas em lives, vídeos e na interação com os públicos de interesse da marca nas redes sociais;
4. Pessoas também são marcas
Quem exerce funções de gestão e liderança nas organizações também ocupa mais espaços de visibilidade e, portanto, está mais exposto. Há profissionais que já conduzem suas carreiras investindo na sua comunicação e na construção da sua marca pessoal, enquanto outros nem sequer têm consciência sobre a importância desse tema. Em ambos os casos, cabe à organização promover alinhamentos entre a marca pessoal dos seus líderes e a imagem da marca corporativa que eles estão representando;
5. As marcas estão mais suscetíveis a crises de imagem
O aumento do número de canais de comunicação nas últimas décadas e o papel ativo dos cidadãos-consumidores no relacionamento com as marcas, tornou as organizações mais suscetíveis a crises de imagem. Preparar líderes para atuarem como porta-vozes da marca é o primeiro passo para evitar ou minimizar possíveis crises de imagem, além de enfrentá-las com maior assertividade caso ocorram.
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